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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Acho que estou tomando muito café ....kkk...


Análise da crônica: "A Última Crônica"

No texto "A Última Crônica", o autor Fernando Sabino começa mostrando, aparentemente, uma rotina que foi modificada por um acontecimento - um aniversário em família - comemorado de maneira diferente, inusitada. Utilizou os elementos de uma narrativa, descrevendo o lugar dos fatos ("A caminho de casa, entro num botequim da Gávea"), apontando tempo ("Mais um ano nessa busca..."), narra em 1ª pessoa ("Assim, eu quereria a última crônica..."), evidencia as personagens ("Um casal de 'pretos'"/"A negrinha") que são seres reais.
Escreveu o texto em 1ª pessoa, transmitindo a impressão de que realmente viveu a situação. Ele se posicionou em relação a cena, demonstrando sua sensibilidade; seus sentimento ("Perco a noção do essencial..."/"Assim eu quereria a úiltima crônica, pura como esse sorriso").
A crônica leva-nos forçosamente a uma reflexão, quando nos emocionamos com a cena descrita: uma família humilde, mas que não deixa a dura realidade da pobreza afetar o amor, o carinho familiar.
O título é interessante porque ele "joga" com as palavras. Comprova no desfecho que não é a última crônica ("Quereria a última crônica")
Um excelente texto, pois nos leva a pensar nas questões familiares.

Autor:Professora Zorilda da Rosa Miranda.

A Última Crônica - Fernando Sabino

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."

Fernando Sabino

One Piece

Vinte e dois anos depois da execução de Roger, o interesse em One Piece diminuiu exponencialmente. Muitos desistiram da idéia de obtê-lo por achar isso impossível e outros questionam a veracidade de sua existência. Entretanto, os piratas ainda representam uma grande ameaça para a vida dos cidadãos de diversas partes do globo e a Marinha se tornou o efetivo dispositivo de supressão ao fenômeno. Mas essa lacônica mudança não demove o espírito aventureiro dos Piratas do Chapéu de Palha, que começam a sua jornada através da Grande Linha, onde o fervor da Grande Era dos Piratas ainda é forte, em busca do tesouro de Roger. Embora os Chapéus de Palha freqüentemente encontrem-se em apuros com outros piratas, eles ainda estão sofrendo com a perseguição do Governo Mundial e da Marinha, e atualmente todos os membros tem cabeça a prêmio!
É visto em One Piece, várias figuras de linguagens, estruturas literárias e características de romances, como heroísmo do protagonista e uma capacidade maior que o comum.

Comunicação

 O que é comunicação?

 As comunicações são o centro gravitacional de todas as atividades humanas. Literalmente nada acontece sem que haja prévia comunicação. Um grande número de problemas pode ser ligado à falta de comunicação - saber qual é o problema já é ter meia solução.

 Qual o caminho para as comunicações?

 As comunicações são como uma rua de duas mãos, e a tarefa de comunicar-se não está concluída até que haja compreensão, aceitação e ação resultante. A finalidade da comunicação é afetar comportamentos.
  As recompensas das boas comunicações são grandes, mas difíceis são os meios de se obtê-las, para isto sempre esteja atento às bases para a boa comunicação.

 Bases da comunicação

 As recompensas das boas comunicações são grandes, mas difíceis são os meios de se obtê-las, para isto sempre esteja atento às bases para a boa comunicação, para que ocorra comunicação entre duas pessoas (transmissor/receptor) é vital que se observem as seguintes regras:

  • Saber Ouvir;
  • Examine o ponto criticado;
  • Evite termos técnicos;
  • Esclareça suas ideias;
  • Expresse o seu interesse;
  • Ações X Informações;
  • Suas ações apoiam o que você diz? ;
  • Procure ser objetivo;
  • Que mensagem  quero transmitir?;
  • ETC. 
 Comunique, a comunicação é a base do conhecimento e fonte de felicidade.